Se os custos de TI ainda são vistos como um “mal necessário” na sua empresa, talvez seja hora de repensar sua abordagem.
No cenário dinâmico e desafiador das grandes corporações, a gestão eficiente dos custos de TI deixou de ser apenas uma necessidade: tornou-se uma estratégia essencial para o sucesso.
Para CFOs e equipes de FinOps, administrar a infraestrutura de TI, tanto em nuvem quanto on-premises, demanda não apenas atenção, mas também inovação para identificar e gerenciar gastos de forma estratégica. É nesse contexto que surge o FinOps: uma prática que integra finanças e operações, potencializando o uso de recursos na nuvem.
O Que é FinOps?
FinOps, ou Financial Operations, é uma metodologia que une finanças e tecnologia da informação com um propósito claro: maximizar o retorno de cada dólar investido em nuvem. Por meio de uma abordagem colaborativa, as equipes não apenas controlam custos, mas os transformam em oportunidades reais de negócios.
No modelo FinOps, cada centro de custo é mapeado e atribuído a um responsável. Essa prática vai além de “cobrar resultados”; ela capacita as equipes a tomarem decisões mais estratégicas, compreendendo plenamente os impactos financeiros de suas escolhas.
Você consegue responder rapidamente para onde estão indo os investimentos em TI da sua empresa?
Para muitos gestores, a resposta é “não”. A falta de visibilidade é um dos maiores inimigos da eficiência financeira.
Não basta ter dados; é essencial saber como transformá-los em decisões estratégicas.
Criar uma visão clara e detalhada dos custos, segmentados por centro de custo, unidades de negócio e aplicações. Essa clareza não apenas facilita a tomada de decisões, mas também revela gargalos e oportunidades de otimização que antes poderiam passar despercebidos.
A verdadeira eficiência financeira só é alcançada quando todos os envolvidos — do técnico ao executivo — compreendem seu papel na gestão de custos.
Como reduzir custos sem comprometer a performance?
Essa é uma das questões mais críticas enfrentadas por equipes de TI. O desperdício é mais comum do que se imagina: máquinas subutilizadas, configurações ineficientes e recursos ociosos são apenas alguns exemplos.
É necessário analisar o uso real de recursos e implementar ajustes que equilibrem eficiência e desempenho. Trata-se de combinar dados precisos com ações práticas para gerar economias reais e sustentáveis.
Você está investindo mais do que deveria para manter sua TI funcionando?
Adotar otimizações específicas para máquinas e configurações. Isso inclui recomendações que melhoram o desempenho, reduzem custos operacionais e eliminam recursos não utilizados, garantindo economias significativas.
Curioso para entender o impacto financeiro real da otimização? Vamos conversar mais sobre o tema! Quero compartilhar experiências práticas com clientes, mostrando como as empresas podem ser mais eficazes — não com milhares de planilhas no Excel, mas com uma visão técnica e sistêmica.
No próximo artigo, exploraremos métricas que medem o sucesso de forma objetiva!
Sobre o Autor deste Artigo:
Johnny Pedrozo é CFO na Aquarelle. Possui 16 anos de experiência em tecnologia, desses 12 anos na IBM. Atualmente nas frentes de automation, sustentability e Cloud, lidera projetos de implantação, suporte e sustentação para clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa (Inglaterra, Espanha e Grécia). Formado em Desenvolvimento e Análise de Sistemas pela FIAP, ele possui especializações em metodologias ágeis e ITIL Foundation.